João Belga

Luanda – Angola, 1968. Actualmente vive e trabalha nas Caldas da Rainha.

Artista plástico, com formação em pintura e desenho, tem vindo a apresentar o seu trabalho, com regularidade, desde 1997. Com um percurso singular e marginal, no actual panorama das artes visuais em Portugal, o trabalho de Belga, que também assina DjNightmare, é caracterizado pelo uso de “… técnicas de desvio, anamorfose e colagem (…) postas ao serviço da critica do pensamento totalitário.” (1). Segundo o próprio dj frustrado, o desenho é: scratch, sampling, speed, noise, cut up, palimpsesto, graffiti,etc. (…) trabalho manual sujeito a erro (2). Ao longo deste percurso apresentou o seu trabalho, individualmente e em colectivo, no projecto Art Attack, GL Box, Galeria Quadrum, Galeria Palmira Suso, Galeria ZDB, Galeria Graça Brandão, Hangar K7, Museu e Casa Bernardo, Centro de Artes das Caldas da Rainha e Centro de Artes de Sines, Colecções MG e PLMJ, Plataforma Revolver, entre outros.

Este percurso tem sido acompanhado pela criação de outros projectos, que visam a valorização das periferias artísticas e culturais. Neste sentido cria em 2003, conjuntamente com a designer Joana Montez, o colectivo de intervenção artística Özzy Project. Mais recentemente, desde 2013, é membro fundador e de direcção da associação cultural NAU. Também é membro fundador e colaborador da associação P. Bernardo desde 2009.

Desenvolve, também, a marca PERMANENT DAMAGE (2009).






(1) Faria, Óscar (2002). “Pintores da vida moderna”. Público, 12 de Outubro, pp. 14-15.           
(2) Belga, João (2002). “Funny Games”. GL Box, Porto.